As vezes, e nos momentos mais inoportunos, paro para pensar no meu futuro. Imagino-me daqui a uns dez ou quinze anos. A imagem que consigo materializar em minha mente é agradável, alternada de uma vida sentimental e afetiva estável e feliz para uma carreira jurídica sólida, da qual consigo prover meu sustento e obter minha realização profissional-pessoal.
Por outro lado, após esse maravilhoso sonho no campo ideal, invade-me um pensamento menos agradável, colocando-me em outro cenário. Agora estou atrás do balcão de uma loja popular, trabalhando até mesmo em feriados para conseguir pagar o aluguel da casa que moro. Não quero de forma alguma desmerecer tal ocupação, tão pouco criticá-la, porém é certo que todos que desenvolvem um curso universitário ou mesmo técnico, querem de certo exercer aquilo que dedicaram anos de estudo.
O que me amedronta talvez seja essa incerteza. Todos nós conhecemos pessoas bem sucedidas que saíram do fundo do poço e conseguiram ver a luz clara e ofuscante do sol, com muito trabalho duro e dedicação. Mas qual a medida dessas prerrogativas? E se tudo que eu faço, mesmo sendo o melhor de mim, não for o melhor para conseguir tudo que quero?
Eu sempre vou dormir com o coração pesado, pois tenho a desagradável sensação de não ser suficientemente perfeito para ser arrebatado no mundo. E O tempo passa, sem desaparecer, porém, aquela sensação de inadequação, e a cada dia mais eu percebo que algumas coisas que eu acreditava que deveriam acontecer não estavam ou nem mesmo estão acontecendo.
Começo a entender a razão de ser assim.
O tempo não nos foi dado por Deus como algo disponível. Mesmo com o livre arbítrio de nossas vidas, esse tão valioso tesouro continua sendo somente dele. Mesmo a única certeza que existe a todos, que é a morte, é cumprida no tempo do Criador.
Com esse pequeno e simples pensamento, tento dizer pra mim mesmo e convencer-me que, não tenho nada demais, simplesmente medo, e que, sobretudo, tenho que conviver com ele. Mesmo que aquele sonho bom que relatei ao inicio aconteça, estou certo que a partir dali, outro futuro próximo me amedrontará.
O que posso e faço, é ir conversando com Deus, esse ser superior dono de todo o tempo, para que ele me guie debaixo dos seus olhos e da melhor forma possível, e que reconheça meus esforços para que eu possa colher neste futuro os frutos da arvore que hoje planto.
Uma vez minha priminha, em sua mais infante-inocência disse-me que jamais cresceria, e eu a indagando o porquê de tal afirmação, ouvi uma resposta firme e convicta: “Não quero crescer por que tenho medo de ficar adulta e sofrer como meus pais sofrem”.
Tem pessoas que experimentam o medo da solidão; medo de perder o cônjuge, medo de morrer, de ficar pobre, medo da escuridão, do passado, enfim, eu, assim como minha priminha, tenho medo o futuro.
Por outro lado, após esse maravilhoso sonho no campo ideal, invade-me um pensamento menos agradável, colocando-me em outro cenário. Agora estou atrás do balcão de uma loja popular, trabalhando até mesmo em feriados para conseguir pagar o aluguel da casa que moro. Não quero de forma alguma desmerecer tal ocupação, tão pouco criticá-la, porém é certo que todos que desenvolvem um curso universitário ou mesmo técnico, querem de certo exercer aquilo que dedicaram anos de estudo.
O que me amedronta talvez seja essa incerteza. Todos nós conhecemos pessoas bem sucedidas que saíram do fundo do poço e conseguiram ver a luz clara e ofuscante do sol, com muito trabalho duro e dedicação. Mas qual a medida dessas prerrogativas? E se tudo que eu faço, mesmo sendo o melhor de mim, não for o melhor para conseguir tudo que quero?
Eu sempre vou dormir com o coração pesado, pois tenho a desagradável sensação de não ser suficientemente perfeito para ser arrebatado no mundo. E O tempo passa, sem desaparecer, porém, aquela sensação de inadequação, e a cada dia mais eu percebo que algumas coisas que eu acreditava que deveriam acontecer não estavam ou nem mesmo estão acontecendo.
Começo a entender a razão de ser assim.
O tempo não nos foi dado por Deus como algo disponível. Mesmo com o livre arbítrio de nossas vidas, esse tão valioso tesouro continua sendo somente dele. Mesmo a única certeza que existe a todos, que é a morte, é cumprida no tempo do Criador.
Com esse pequeno e simples pensamento, tento dizer pra mim mesmo e convencer-me que, não tenho nada demais, simplesmente medo, e que, sobretudo, tenho que conviver com ele. Mesmo que aquele sonho bom que relatei ao inicio aconteça, estou certo que a partir dali, outro futuro próximo me amedrontará.
O que posso e faço, é ir conversando com Deus, esse ser superior dono de todo o tempo, para que ele me guie debaixo dos seus olhos e da melhor forma possível, e que reconheça meus esforços para que eu possa colher neste futuro os frutos da arvore que hoje planto.
Uma vez minha priminha, em sua mais infante-inocência disse-me que jamais cresceria, e eu a indagando o porquê de tal afirmação, ouvi uma resposta firme e convicta: “Não quero crescer por que tenho medo de ficar adulta e sofrer como meus pais sofrem”.
Tem pessoas que experimentam o medo da solidão; medo de perder o cônjuge, medo de morrer, de ficar pobre, medo da escuridão, do passado, enfim, eu, assim como minha priminha, tenho medo o futuro.