domingo, 6 de junho de 2010

Com a mesma severidade que julgas, um dia serás condenado

No silêncio do que hoje é meu quarto, busco encontrar a explicação de certas imprecisões.
Uma delas e a qual resolvi dissertar hoje é o alcance do amor sem qualquer distinção.

Em Coríntios 1 – 13, “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver Amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé ao ponto de transportar montes, se não tiver Amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver Amor, nada disso me aproveitará.”

Assim como qualquer ser e forma criada por Deus, o Amor é bom, e por si só incondenável. Sem o amor, nada mais faz sentido ou tem seu porquê. Deus criou o homem a sua imagem, para amar e ser amado em toda sua plenitude, o que inclusive o faz.

Dói aos meus ouvidos e resvala minha alma os julgamentos que ouço pelo amor que sinto. Sinto por alguém essa dádiva intrínseca no meu ser e por ser uma forma diferente de amar, pessoas que desconhecem os propósitos de Deus lançam pedras sobre meu ser e me condenam.

Por acharem que fujo ao padrões me julgam e desaprovam, inclusive com base numa destorcida e errônea visão da própria palavra de amor do Criador. Como posso saber que Deus não condena esse amor se não conheço seu coração? Posso não conhecer seu coração, mas conheço este que pulsa em meu peito, e foi ele que o fez.

São linhas que dedico à opinião sem importância daqueles que se dizem religiosos e crentes no Senhor, mas que desconhecem os propósitos daquele a quem servem.